No começo do jogo, muita observação, muita cautela, muito pé atrás de ambos os times, que preferiam arriscar chutes de longe, mas sem muito perigo para o adversário.
A partir dos 20 o Corinthians passou a dominar as ações, tanto que aos 28, Jorge Henrique perdeu um gol feito, e reclamou erroneamente de um possível pênalti que nunca existiu.
No minuto seguinte, André Santos recebeu dentro da área e Galatto, ex-Grêmio, fez uma baita defesa no chute do lateral esquerdo corintiano.
Num contra-ataque rápido e feroz, Wallyson avançou, avançou, invadiu a área e chutou. A bola passou pelo goleiro Felipe mas caprichosamente acertou a trave corintiana. Na sequência, Ronaldo pedalou e chutou, desviada, para fora, mas perto do gol de Galatto.
A última chance do primeiro tempo foi do Atlético também. Marcinho cobrou uma falta e a bola passou perto do gol, pouco acima do travessão.
O Corinthians voltou para o segundo tempo precisando de pelo menos um gol, já que no jogo de ida transformou o terrível 3×0 em um 3×2 favorável, mesmo que do Atlético a vitória.
Mas quem começou melhor o segundo tempo foi o Atlético. Cruzamento na área, a zaga não tirou e, na cara do gol, com o goleiro batido, Wallyson isolou, bisonhamente, e perdeu a chance de abrir o placar para os paranaenses.
E o gol perdido fez falta. Porque logo no ataque seguinte, Ronaldo gordo recebeu, bateu no zagueiro e voltou, chutou no canto e abriu o placar para o Corinthians. 1×0 que já bastava aos paulistas.
Aos 21, bola pra área, Ronaldo domina, gira, se joga no chão e… o juiz marca pênalti! Bisonho. A bola de gordura derreteu-se no chão e o juiz marcou. O próprio gordo Ronaldo bateu, com paradinha, e fez 2×0.
Com a vaga garantida, o Corinthians diminuiu o ritmo e nada mais aconteceu.
O Corinthians espera o vencedor de Fluminense x Goiás, que jogam quinta-feira(hoje), no Maracanã. No primeiro jogo, 2×2. Ou seja, vantagem para os cariocas.